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Balanço do mar

  • samba das chatureiras
  • 25 de nov.
  • 2 min de leitura

Composição de Ana Freitas

Marinheiro segura o barco

Que a morena

Já vai embarcar

Remador que rema a canoa

Olha lá

Olha o balanço do mar


Foi no balanço do mar, foi no balanço do mar

Foi no balanço do mar que eu vi a sereia brilhar

Foi no balanço do mar, foi no balanço do mar

Foi no balanço do mar que eu vi a sereia brilhar


As águas doces do rio Paraguaçú

Tem o canal que vai a Pedra da Baleia

Lá tem o farol

Onde é a morada

De Nanã, Oxum e Yemanjá

No mar sereia


Em fevereiro, eu vou festejar

Levo perfumes e flores ao mar

Cantarei para homenagear

Nanã, Oxum e a rainha Yemanjá


Foi no balanço do mar, foi no balanço do mar

Foi no balanço do mar que eu vi a sereia brilhar

Foi no balanço do mar, foi no balanço do mar

Foi no balanço do mar que eu vi a sereia brilhar



A música Balanço do mar de composição de Ana Freitas filha de Dona Dalva enaltece as águas doces do Rio Paraguaçu, citando também o canal da pedra da baleia, pedra essa que se assemelha a uma baleia e fica localizada no meio do Rio. A pedra da baleia também tem uma grande importância na cidade de Cachoeira-Ba, pois no dia 2 de fevereiro os terreiros da cidade, junto com seus filhos (as) de santo e simpatizantes levam flores e água de cheiro para homenagear Iemanjá. Ainda na música Dona Ana Freitas fala sobre as orixás Nanã, Oxum e obviamente Iemanjá que são orixás importantes para a compositora, ela relata que escrever balanço do mar foi uma forma de homenagear a sua ancestralidade.




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